PORTILHO É PRESO POR CRIME CONTRA A HONRA DE UMA DELEGADA DA POLÍCIA CIVIL

Segundo informou o repórter Igor Nunes da TV Band e proprietário do Site Patos Noticias, o blogueiro intitulado Portilho Online foi preso em flagrante pela Polícia Civil na tarde da ultima quinta-feira, 1° de agosto, por crime contra a honra. A prisão aconteceu na casa dele. Portilho teria caluniado uma delegada de Polícia Civil no próprio site da internet.

Portilho publicou pela manhã uma matéria onde acusa uma delegada de polícia de ter sido parcial na apuração de uma ocorrência. A notícia veiculada cita que a autoridade policial, casada com um promoter da cidade, teria liberado indevidamente um veículo apreendido no ano de 2005.

Acontece que Portilho usou a internet para denunciar uma suposta perseguição das autoridades contra os veículos de propaganda volante locais na época. Além de atacar indiretamente a delegada de polícia, o blogueiro também difamou a imagem de um sargento, na época lotado na Polícia Militar de Meio Ambiente. Até um promotor de justiça foi acusado de perseguição por Portilho.

José Maria Portilho Borges, de 58 anos, foi autuado no crime de calúnia qualificada, por se tratar de funcionário público e pelo meio de divulgação via internet. Ele foi encaminhado para a Penitenciária Expedito Faria de Tavares em Patrocínio, onde ficará a disposição da justiça.

Esta não é a primeira vez que este blogueiro, que se intitula jornalista, é preso pelos mesmos crimes. Portilho já foi condenado em diversas ações na justiça.

Recentemente ele usou o mesmo blog para atacar uma investigadora da Polícia Civil que, durante uma ocorrência de acidente de trânsito. Na ocasião ela se postou em frente a câmera do blogueiro com intuito de impedir que ele fotografasse a vítima com parte dos seios expostos durante o atendimento dos bombeiros. Portilho acusou a investigadora de abuso de autoridade e disse que ela estaria beneficiando o ex-marido, a qual é proprietário do Patos Notícias e reporter da Band Triângulo.

A investigadora registrou ocorrência e representou também pelo crime de calúnia com aumento de pena por ser contra servidor público no exercício da função. Na época, Portilho não foi encontrado.

Por: Igor Nunes/Patos Noticias